domingo, 5 de janeiro de 2014

Espaço Motor

João Mendes
 
RALLY DAKAR 2014

Com o maior percurso da história na América do Sul, o Rally Dakar 2014 terá mais de 9.000 quilômetros a serem percorridos, em diferentes trajetos e distâncias para as categorias motos/quadriciclos, carros e caminhões. A 36ª edição, vai de 5 a 18 de janeiro. A largada vai ser na cidade de Rosário, na Argentina, e inclui passagem pela primeira vez na Bolívia, até a chegada em Valparaíso, no Chile. É uma prova que tem como filosofia a “extrema resistência”, o que mostra o duro caminho a ser percorrido pelos mais de 430 participantes. O Brasil terá na categoria Motos Dário Julio com Honda CRF450X e Jean Azevedo com Honda CRF450 Rally (FOTO) participando no Honda Rally Racing Team.
 
Na categoria Carros o Brasil terá duas duplas usando modelos Mitsubishi ASX especiais, Guilherme Spinelli/ Youssef Haddad (FOTO) e Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin que formam o Team Mitsubishi Petrobras.
 

A caravana da competição off-road mais difícil e dura do mundo passará por 14 cidades. Na Argentina, serão sete bases de apoio (Rosário, San Luis, San Rafael, San Juan, Chilecito, San Miguel de Tucumán e Salta), na Bolívia, apenas uma (Uyuni), e no Chile, seis municípios (Calama, Iquique, Antofagasta, El Salvador, La Serena e Valparaíso. Vamos torcer para que os brasileiros tenham sucesso.

AUDI VERDE E AMARELO

Na Europa, depois da fórmula 1, o campeonato que atrai mais os fãs do esporte a motor é o DTM, o campeonato alemão de carros de turismo. Este ano estes fãs verão novamente o “dream-team” da Audi na categoria. O campeão Mike Rockenfeller continuará pilotando o RS5 DTM verde e amarelo, já que a Audi Sport e a empresa Schaeffler continuam a parceria por mais três anos.
Com dois títulos em três anos, o carro com as cores da equipe Schaefffler é o grande destaque na história recente do campeonato alemão de carros de turismo e nesta próxima temporada, as cores não se alteram, mas o Audi RS5 DTM estampará o número 1, destinado ao campeão. A missão de defesa do título começa em Hockenheim, na prova de abertura do campeonato, no início de maio de 2014.

MUNDO LOUCO

No primeiro dia do ano um jovem de cor negra e cabelos rastafári, começou a atravessar a Av. Sernambetiba, a avenida da praia da Barra da Tijuca, enquanto meu carro se aproximava. Tirei o pé do acelerador para deixá-lo passar com folga mas ele parou na minha frente e ficou olhando pra mim. É isso mesmo, o cara ficou imóvel, no meio da rua, esperando o carro atingi-lo. É uma avenida que tem limite de velocidade de 70 km/h. Meti o pé no freio, o ABS entrou em ação, e ainda desviei bem em cima dele. Acho que o cara queria se matar, mas eu fui embora olhando no retrovisor os outros carros se desviando do maluco. Vai entender...

CAUS NA RODOVIÁRIA

A Rodoviária Novo Rio deveria ter uma administração mas parece que não tem. Na noite do dia primeiro de janeiro, final do feriadão, tinha apenas uma pessoa para cobrar o estacionamento. Esta pessoa atendia uma fila que chegou quase a 100 metros de extensão e ainda atendia as prioridades. As pessoas ficavam mais de 30 minutos nesta fila e assim todos pagaram mais um período. Uma administração incompetente que  faz o usuário pagar mais do que deveria, um descaso com a população e com o turista. Vai reclamar com quem ? Pelo visto o chefe deve ser mais um daqueles colocados na posição para atender algum político, pelo menos é o que parece.

LOUCOS NAS MOTOS

É impressionante o numero de infrações que estou vendo sendo cometidas por motociclistas. Motoboys param no meio da via para atender ligação no telefone celular. É comum ver motos usando passarela de pedestres para cruzar grandes avenidas. Excesso de velocidade no corredor entre os carros então nem se fala. Por mais incrível que pareça alguns, quando não estão com pressa, andam muito devagar em velocidade inferior a 50% da velocidade da via. Também é muito comum motociclistas fazerem o retorno nas travessias de pedestres, e não existe autoridade de trânsito, não existe ninguém para colocar ordem na cidade, nem da prefeitura e nem do governo estadual. Uma vergonha.