Os veículos seminovos costumam ser opção de quem quer trocar de carro. Alguns consumidores preferem um automóvel usado recheado de itens de conforto e segurança pelo mesmo preço de um carro sem uso. Mas o que pode ser um bom negócio, também pode se tornar uma dor de cabeça para quem não tomar cuidado na hora da compra.
Para os pouco entendidos de mecânica, existe o receio de deixar passar algum problema mais grave, causando um investimento não desejado bem maior do que o calculado. “É importante examinar o veículo sempre à luz do sol. A falta de luzes em algumas lojas pode mascarar algum defeito perceptível a olho nu”, explica Hélio Aveiro, vice-presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
Muitos problemas no motor podem ser detectados por os mais atentos. Ouvir ferro batendo em ferro, por exemplo, pode ser problemas em válvulas ou bielas. “Carros a álcool, gasolina ou flex não podem fazer o mesmo barulho de um motor a diesel. Isso pode indicar algum problema no motor”, atenta Aveiro. Deve-se, também, verificar o barulho do motor em marcha lenta: os ruídos não podem oscilar.


Confira mais dicas para fazer uma boa compra:
• Desconfie de farol mais novo em apenas um lado. Por economia, o dono pode ter trocado apenas a peça quebrada;
• Não compre o carro em um dia de chuva. As gotas d'água podem mascarar ondulações da lataria;
• Volante muito gasto pode comprovar a alteração da quilometragem no painel do veículo – o hodômetro;
• São obrigatórios no veículo e devem estar em perfeito estado: extintor de incêndio; macaco; triângulo de sinalização;
chave de roda; cinto de segurança e estepe;
• Consulte o Detran para saber se há débitos de multas ou de IPVA pendentes, pois na transferência essas dívidas devem ser pagas pelo novo proprietário.