Desde o início eles brigam e divergem ideologicamente e fazem dessa diferença uma busca de superioridade (impor-se pela cultura e desvalorizando outras ). Na verdade não mudamos muito em 2(dois) mil anos e continuamos divididos entre gregos e romanos (Grécia em crise financeira) e Itália com crise moral(Berlusconi) é um ícone dessa admiração.
O que se vê com a desvalorização do dólar e do euro são países ricos querendo ampliar seus mercados artísticos, culturais e comerciais. E na acirrada disputa alfandegária imporem taxas e sobretaxas altíssimas para produtos de países ditos ”não desenvolvidos”. E o que se espera desses líderes é que ocupem seus preciosos tempos com definições políticas mais relevantes como: déficit mundial na saúde, educação, liberdade política e de expressão.
A união de todos os países europeus na crise e a discordância da Inglaterra mostra o quanto “os príncipes do mundo” continuam querendo viver do caos. Pois sempre foi a melhor forma de serem ricos e não perderem o posto de pátria-líder-mundial.
A conclusão que nos aproxima de alguma verdade é de que os gregos e romanos e seus amigos do euro estão afundando num barco criado pelo País de Gale e seu vizinho, navegado pela china e rumo ao fracasso de fato do capitalismo teórico. E nem o socialismo fantasioso conseguiu prever a falência múltipla dos órgãos do gigante do mercado financeiro que tenta amputar as próprias pernas para continuar andando e evitar que a doença não se espalhe pelo corpo todo.
Com certeza deixaremos de caminhar por alguns erros bancários e o descuido do estado (diga-se de todos os países) que usaram um tapa-olho ignorando os perigos e avisos quase que premonitórios. E enquanto economistas catedráticos tentam criar novas teorias querendo justificar o desastre das moedas supervalorizadas de forma arrogante e despretensiosa ao mesmo tempo.
O cooperativismo e a divisão coletiva dos lucros e a participação nos lucros das empresas particulares e até públicas será a melhor forma de enriquecer. Pois a pobreza não gera lucros para nenhum setor e economia de nenhum país do mundo antigo nem moderno.
Marcelo Girard - Escritor – cronista - poeta