
Presidente Lula tenta acertar o alvo durante visita a projeto social na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio Foto: Divulgação
A obra, realizada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, teve investimento de R$ 40 milhões e deverá beneficiar cerca de 900 mil mulheres da Baixada Fluminense e de outras áreas do Estado, com atendimentos de média e alta complexidade. A instituição terá, ainda, um local conhecido como Casa da Mãe, que acolhe e hospeda mães de filhos recém-nascidos em recuperação na UI ou UTI neonatal, sendo pioneiro na rede pública de saúde do Estado."Muita gente não se conforma que o governo gasta dinheiro com pobre", disse o presidente. Segundo Lula, se as pessoas deixassem de criticar o gasto de verba pública com as classes menos favorecidas, haveria menos favelas no Rio e reduziria o número de pessoas vivendo em situação de risco. "Vamos modificar o Rio de Janeiro, mesmo que algumas pessoas não gostem."O presidente chegou ao Rio nesta segunda-feira por volta das 11 horas da manhã para entregar as primeiras obras do PAC na Rocinha. Ele chegou ao Rio de helicóptero e pousou em um campo de golfe de São Conrado. Centenas de moradores esperavam a chegada do presidente que vai discursar em um palco montado no centro esportivo do local.Com investimento de R$ 231,2 milhões, serão entregues um centro esportivo e um Complexo de Atendimento à Saúde (CAS), que irá abrigar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), um Centro de Saúde da Família e um Centro de Atenção Psicossocial. Os projetos beneficiarão cerca de 100 mil moradores.Lula disse que é verdade que na Rocinha, assim como no Complexo do Alemão e em outras favelas, existem bandidos, mas aproveitou para questionar se as pessoas achavam que não havia criminosos em prédios chiques de Copacabana."Saio daqui com a certeza de que, se algum dia a Rocinha foi motivo de vergonha para o Rio de Janeiro, hoje é motivo de orgulho", afirmou Lula, que participou das inaugurações do Centro Integrado de Atenção à Saúde e de um centro esportivo na Rocinha, acompanhado por Dilma.
Fonte: Terra