A partir desta quarta-feira (dia 7) as pessoas com autismo começam a contar com atendimento especializado por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro. Trata-se do Centro de Atenção à Pessoa com Autismo (CEMA-Rio), uma iniciativa da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) e o apoio do RIOinclui, que se firma dentre as primeiras para esse segmento no Brasil.
No CEMA-Rio as pessoas com autismo recebem reabilitação, atividades inclusivas, socializantes e qualificação com vistas à sua inserção no mercado de trabalho. Nesta primeira fase, já estão sendo atendidas 30 crianças que, com a inauguração do Centro, passam a ter um espaço todo planejado para o seu tratamento, com brinquedoteca e áreas de convivência.
“Já possuímos um planejamento estruturado para que, com o tempo, o CEMA-Rio passe a atender, progressivamente, aos adolescentes e adultos”, comenta o secretário Márcio Pacheco.
Os pais dessas crianças, por outro lado, já estão sendo atendidos por técnicos especializados, a fim de que a convivência social, o aprendizado e o encaminhamento profissional possibilitem a sustentabilidade familiar dos assistidos.
A inauguração do CEMA-Rio será às 16 horas desta quarta-feira (dia 7 de outubro), no primeiro andar da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O endereço é Avenida Presidente Vargas, 1.997, Centro, Rio de Janeiro (em frente à Central do Brasil). O evento será aberto ao público e, além do secretário Márcio Pacheco, contará com a presença do prefeito Eduardo Paes e da primeira-dama e presidente de honra do RIOinclui, Cristine Paes.
Sobre o autismo
Instituições especializadas, como o Autistas.org, definem o autismo como um transtorno do desenvolvimento, que se manifesta tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação, (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Segundo pesquisas, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam epilepsias.
Estatísticas recentes demonstram que a incidência de autismo, atualmente, é de 1 em cada 150 nascimentos, sendo 4 meninos para 1 menina. Como em qualquer síndrome, o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando e atinge todas as classes sociais, em todo o mundo.
O autismo é geralmente diagnosticado por um médico neuropediatra ou por um psiquiatra especializado.
As características mais comuns do transtorno são:
· Dificuldade de interação social;
· Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
· Sociabilidade seletiva;
· Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
· Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);
· Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter “manias” ou focalizar-se em um único assunto de interesse, por exemplo);
· Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
· Preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho ou na boca de alguém que fala, por exemplo);
· Seguir uma vida rotineira e resistir mais do que uma pessoa comum o faria quando ela é mudada;
· Tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental (“levar tudo ao pé da letra”).
No CEMA-Rio as pessoas com autismo recebem reabilitação, atividades inclusivas, socializantes e qualificação com vistas à sua inserção no mercado de trabalho. Nesta primeira fase, já estão sendo atendidas 30 crianças que, com a inauguração do Centro, passam a ter um espaço todo planejado para o seu tratamento, com brinquedoteca e áreas de convivência.
“Já possuímos um planejamento estruturado para que, com o tempo, o CEMA-Rio passe a atender, progressivamente, aos adolescentes e adultos”, comenta o secretário Márcio Pacheco.
Os pais dessas crianças, por outro lado, já estão sendo atendidos por técnicos especializados, a fim de que a convivência social, o aprendizado e o encaminhamento profissional possibilitem a sustentabilidade familiar dos assistidos.
A inauguração do CEMA-Rio será às 16 horas desta quarta-feira (dia 7 de outubro), no primeiro andar da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O endereço é Avenida Presidente Vargas, 1.997, Centro, Rio de Janeiro (em frente à Central do Brasil). O evento será aberto ao público e, além do secretário Márcio Pacheco, contará com a presença do prefeito Eduardo Paes e da primeira-dama e presidente de honra do RIOinclui, Cristine Paes.
Sobre o autismo
Instituições especializadas, como o Autistas.org, definem o autismo como um transtorno do desenvolvimento, que se manifesta tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação, (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Segundo pesquisas, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam epilepsias.
Estatísticas recentes demonstram que a incidência de autismo, atualmente, é de 1 em cada 150 nascimentos, sendo 4 meninos para 1 menina. Como em qualquer síndrome, o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando e atinge todas as classes sociais, em todo o mundo.
O autismo é geralmente diagnosticado por um médico neuropediatra ou por um psiquiatra especializado.
As características mais comuns do transtorno são:
· Dificuldade de interação social;
· Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
· Sociabilidade seletiva;
· Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
· Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);
· Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter “manias” ou focalizar-se em um único assunto de interesse, por exemplo);
· Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
· Preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho ou na boca de alguém que fala, por exemplo);
· Seguir uma vida rotineira e resistir mais do que uma pessoa comum o faria quando ela é mudada;
· Tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental (“levar tudo ao pé da letra”).