sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cedae inicia parceria com o setor imobiliário

Inaugurada há um mês, a Universidade Corporativa da Cedae (UniverCedae) iniciou hoje (19/06) nova fase de relacionamento da empresa com empreendedores do mercado imobiliário e da construção civil. Com o objetivo de aprimorar a instalação de projetos habitacionais ou comerciais, a Nova Cedae, em conjunto com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio) e Associação do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), organizou palestras sobre o sistema de abastecimento de água do Rio de Janeiro, desde os primórdios da história da Cidade, no século 16, até os dias atuais, com projeções sobre projetos futuros e as melhorias em andamento.

- Esse trabalho de integração da Cedae com as entidades do ramo imobiliário nunca foi feito antes e será muito importante para melhor definir locais para novos empreendimentos, especialmente neste momento em que há programa do governo federal (Minha Casa, Minha Vida) para financiar a moradia popular - afirmou o presidente da Cedae, Wagner Victer, ao abrir o encontro para um auditório em que estavam presentes, entre outros, representantes das construtoras CHL, RJZ e Carvalho Hosken.

Segundo Victer, a falta desta comunicação no passado entre a Cedae e os empreendedores do ramo imobiliário produzia efeitos negativos, já que as construções eram feitas em áreas que não dispunham de estrutura de suporte de água e esgoto, acarretando ou agravando problemas localizados.

- Com esta aproximação dos empreendedores, a Cedae vai poder mostar os lugares que podem receber novos projetos, evitando, assim, que moradias sejam construídas em locais onde a infra-estrutura sai mais caro que a própria casa. Não queremos ser impecílio – reforçou Victer.

Entusiasmados com a iniciativa da Cedae de estreitar o relacionamento com vistas a harmonizar o planejamento da empresa com os empreendimentos do mercado imobiliário, os presidentes do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann, e da Ademi-RJ, Rogério Chor, defenderam a parceria “altamente produtiva”.

- Temos aí o Programa Minha Casa, Minha Vida, que vai necessitar de água para milhares de pessoas. Assim, estamos avançando e esperamos cadastrar nos próximos meses 600 mil famílias de baixa renda e também na faixa salarial de 3 a 10 salários mínimos, interessados em imóveis variando de R$ 60 mil a R$ 130 mil. Há, portanto, uma quantidade imensa de empreendimentos embrionários para atender a este programa habitacional e temos que localizá-los em áreas estruturadas não só de transporte de massa, mas também de energia elétrica, água e esgoto – observou Kauffmann.

O diretor de Produção e Grande Operação da Cedae, Jorge Briard, iniciou o evento com a palestra sobre “O Sistema de Abastecimento da Região Metropolitana”. Em seguida, o gerente Regional Sul, Claudino Victor do Espírito Santo, abordou a “Situação Atual do Abastecimento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá” e o gerente de Projetos, Sérgio Pinheiro de Almeida,discorreu sobre os “Critérios e Metodologia Aplicados ao Projeto de Melhoria do Abastecimento da Barra da Tijuca”. Após os debates, o diretor de Engenharia da Cedae, Jair Otero, encerrou o evento